Monday, April 21, 2014

Escritos diários

Vontade de escrever o que o coração chora ou clama a ser falado, ou gritado aos quatro ventos. Quão importante é conectar-se consigo mesmo.
Essa jornada iniciou-se na terra dos tupiniquins, clamada outrora como a terra de Pindorama, berço do lobo guará, terra de índios com os quais aprendi certa mágica que a muito fora esquecida da terra velha, do velho mundo onde não muito restou que lágrimas e egos feridos.
Na mata verde lavada pelas torrenciais chuvas com seus registros aromáticos marcantes de mato fresco e terra húmida, no seio de gaia, braços de tupã e olhares do outro mundo, expiando e provando a doce magia do amor viu-se a promessa que de início latino alegava nos religar (reconectar) no mais simples caminho de limpeza e aprendizado.
Nos primeiros passos regados por medo e disfarçados pelo ego trombou-se nos mais etéreos conceitos da mente humana, no bailar de máscaras banhadas pelas lágrimas do peso particular de cada dor sustentada pela ilusão de cada ator viu-se a produção científica mais fina.
No turbilhão confuso do viver entre auto ilusões e esperanças do medo os deuses caídos renascem em suas múltiplas roupagens, assim reencontraram os velhos filhos de Adão, admiraram as filhas de Eva e trovam, no presente, uma nova emoção.

O reencontro dos velhos novos se faz amalgamado de dores e resquícios das memórias que ora se ascendem para uns, ora para outros.