Vontade de escrever o que o coração
chora ou clama a ser falado, ou gritado aos quatro ventos. Quão importante é conectar-se consigo mesmo.
Essa jornada iniciou-se na terra dos
tupiniquins, clamada outrora como a terra de Pindorama, berço do lobo guará,
terra de índios com os quais aprendi certa mágica que a muito fora esquecida da
terra velha, do velho mundo onde não muito restou que lágrimas e egos feridos.
Na mata verde lavada pelas
torrenciais chuvas com seus registros aromáticos marcantes de mato fresco e
terra húmida, no seio de gaia, braços de tupã e olhares do outro mundo,
expiando e provando a doce magia do amor viu-se a promessa que de início latino
alegava nos religar (reconectar) no mais simples caminho de limpeza e
aprendizado.
Nos primeiros passos regados por
medo e disfarçados pelo ego trombou-se nos mais etéreos conceitos da mente
humana, no bailar de máscaras banhadas pelas lágrimas do peso particular de
cada dor sustentada pela ilusão de cada ator viu-se a produção científica mais
fina.
No turbilhão confuso do viver entre
auto ilusões e esperanças do medo os deuses caídos renascem em suas múltiplas
roupagens, assim reencontraram os velhos filhos de Adão, admiraram as filhas de Eva
e trovam, no presente, uma nova emoção.
O reencontro dos velhos novos se faz
amalgamado de dores e resquícios das memórias que ora se ascendem para uns, ora para outros.