Tuesday, February 4, 2014

Complicada reflexão do planeta distante, do planeta presente e das realidades prementes

Aos Urutaus que voam sem rumo, aos Manacás que desabrocham sem a esperança de que o seu doce aroma seja inalado, ou que suas violáceas cores sejam admiradas. A todas as criaturas que dançam nessa ciranda cerrada, nesse infinito processo de fazer e desfazer. Por fim, para todos os que da parada necessitam desfrutar e do ânimo resgatar, que a música seja entregue ao vento e que o vento leve-a ao divino e que o divino reverbere.
Alguns foram os que triste música cantaram, outros que alegre canção trovaram, mas nesse infinito tempo, o vento presente esteve para bem fácil misturar o nosso tão longo cantar. Assim o vento levou o aroma do Manacá, assim ele acalentou o Urutau, assim o vento uniu, unicamente pois o Urutau no vento sabia voar e o Manacá no vento sabia exalar.


No comments:

Post a Comment